Podem atirar-me com o que quiserem, mas hoje já decidi... este sorriso estúpido cravado na cara, ninguém mo tira!
Há milhares de motivos para estarmos e sermos momentaneamente felizes. Sim... repito... momentaneamente, fragmentos de felicidade comido às colheres para degustar devagarinho.
Este texto hoje vai ser diferente.
Tenho lido muitos blogs, agora que só escrevo à quinta deixa-me algum tempo livre, e constato que a sua grande maioria são processos de autoflagelação contínua de um sofrimento lento... Dito assim... Até parece que entrei num qualquer livro de Auto-Ajuda! Livra!
Reparem... (esta é para ti)*Eu podia dizer-vos os milhares de motivos que me levam a escrever este post, mas agora só me recordo de um, e este é muito especial porque faz-me cometer disparates, escrever coisas sem sentido e até... vejam... escrever um post que o motivo principal é culpa-la pelo motivo de estar feliz!
Pronto já perceberam?Aí é que está! Nenhum de vós percebeu até agora a razão deste texto! Mas também, quem tem de perceber... perceberá! Ou então, perceberam... e só eu é que estou demasiado embriagado para poder perceber realmente o que está a passar!
Gosto de amizade pura

Gosto de amar
Gosto de me sentir amado
Gosto de correr descalço na praia no inverno
Gosto de ver o gato a saltar de pouff em pouff
Gosto de receber sms surpreendentes
Gosto de receber chamadas surpresas
Gosto de receber toques de chamadas que não eram para acontecer
Gosto de vozes tremidas
Gosto de olhares indiscretos
Gosto de sentir que mesmo desconfortável e cansado consigo arrancar um sorriso ao sentimento mais desconfiado
Gosto de arriscar
Gosto de escrever sem sentido
Gosto de falar sem sentido
Gosto de pessoas honestas
Gosto de sinceridade
Gosto de comer pizza em dia de chuva
Gosto de filmes que têm momentos de silêncio quase constrangedores
Gosto de constrangir
Gosto de analisar
Gosto de observar
Gosto, gosto e gosto... mas também há coisas que não gosto...
Como a distância de uma viagem de comboio!
E há mais uma coisa que eu gosto, não... adoro... poder tocar sem tocar!
Voyez-vous le jeudi prochain!”
* foi pa mim!
Texto : R. G.
Novembro 2006
Imagem : Palhaço do amor