segunda-feira, 26 de março de 2007


Um dia respondi a um comentário com a seguinte frase… Nem sempre as palavras que dizemos ou os gestos que praticamos representam aquilo que sentimos, porque por vezes existe uma pessoa que habita o nosso corpo que insiste em desobedecer-nos.

Muitas vezes luto contra essa pessoa … na Psicologia essa pessoa tem de certeza uma bela designação que os psicólogos orgulham-se de pronunciar nos seus discursos e relatórios clínicos.
Não me parece que seja o meu inconsciente, subconsciente… agora esta palhaça…dessa pessoa que invadiu o meu corpo... prega-me cada partida.
Odeio quando dou por mim, a cometer determinadas atitudes negativas no meu ver… uma delas é o acto de humilhar-me.. talvez demasiado forte para caracterizar determinados actos, por isso prefiro o acto de rebaixar-me.
Prometo a mim mesma manter-me no meu cantinho e viver a minha modesta vida pataca, mesmo que não seja uma vida que eu idealizava.
Limito-me a não actuar, deixar de dar grande importância e abstrair-me das coisas que não sejam relevantes.
Mas não é que o raio da tal pessoa, alias a palhaça… obriga-me, sim OBRIGA-ME a cometer actos que depois o meu EU… arrepende-se…
Sempre fui muito precipitada e quiçá muito sonhadora…
Com o tempo ainda consegui, em determinadas situações aprender a controlar a tal pessoa. Tinha retido a lição, já era capaz de superar e despertar antes de cometer seja o que for.
No entanto…
Pensava que estava mais madura e que conseguia controlar determinados instintos irreprimíveis…
Mas nada a fazer aquela palhaça por vezes tem mais força e faz com que sinta-me desiludida com o EU.
São actos impensáveis, impulsivos… talvez por não dar demasiado importância a pequenas coisas que esse alguém gosta de remexe-los para me infernizar alguns momentos da minha vida..

Estarei a ficar louca!!??


Como eu gostava de mudar o passado (sonhadora).

Não querendo mentalizar-me com justificações pelos MEUS tais actos impulsivos, e assim de algum modo querer culpar a palhaça … já que faz parte do EU… apenas despeço-me com a seguinte frase banal mas com o sentido psico-socio-eco e politicamente correcto…
…errar é humano!!!

sexta-feira, 23 de março de 2007

Hoje... despertei assim...

Obrigado... D.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Le moi et le je II- Tradução

Se por vezes hesito entre o meu e o eu
Se balanço entre a agitação e o jogo
É porque o meu próprio equilíbrio mental é um desafio
Ignoro tudo as regras do eu


Jogo cruel e por sua vez tenro entre o meu e o eu

Perdemo-nos de vista, tudo é reposto em jogo
Na frieza da noite pergunto-me onde estou
Tu pegas-me e eu deixo apanhar-me no

Jogo do amor do azar com paixão e vertigens
Tendo consciência que é um jogo perigoso
Abusas do eu então eu escondo o meu jogo
Sem, no entanto ganhar sobre ti meu

Se por vezes hesito entre o meu e o eu
Se balanço entre a agitação e o jogo
É porque o meu equilíbrio mental é um desafio
Ignoro todas as regras desse jogo

Jogo do amor do azar com paixão e vertigens
Tendo consciência que é um jogo perigoso
Abusas do eu então eu escondo o meu jogo
Sem, no entanto ganhar sobre ti meu eu

quarta-feira, 14 de março de 2007

Tranquila


"Deux choses participent de la connaissance : le silence tranquille et l'intériorité."

domingo, 11 de março de 2007

Le moi et le je

Não é nem uma porta… nem uma janela…

…apenas uma cortina que se abre para apresentar um novo palco (blog)


Chamei por Molière, simplesmente ignorou le moi et le je!


Le Moi et le Je

Si j'hésite si souvent entre le moi et le je Si je balance entre l'émoi et le jeu C'est que mon propre équilibre mental en est l'enjeu J'ignore tout des règles de je Jeu cruel et tendre à la fois entre le moi et le je On se perd de vue tout est remis en jeu Dans la froideur de la nuit je me demande où suis-je Tu me prends je me laisse prendre au Jeu de l'amour du hasard éprise de vertiges Ayant conscience que c'est un jeu dangen Reux tu abuses du je alors je cache mon jeu Sans pour autant gagner sur toi moi Si j'hésite si souvent entre le moi et le je Si je balance entre l'émoi et le jeu C'est que mon propre équilibre mental en est l'enjeu J'ignore tout des règles de ce jeu Jeu de l'amour du hasard épris de vertiges Ayant conscience que c'est un jeu dangeReux tu abuses du je alors je cache mon jeuSans pour autant gagner sur toi moi je - by Jane Birkin