terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

GOSTO DE GOSTAR

'não é fácil gostar de alguém, mas quando se gosta, gosta-se e pronto, não há nada a fazer.
pensamos na pessoa o dia todo e olhando para o tecto perguntamo-nos onde estará a outra pessoa naquele exacto momento em que pensamos nela.

onde estás?ontem pensei em ti, hoje também, ainda agorinha mesmo estava a pensar em ti, e andamos nisto.

gostamos de alguém, não me perguntem agora porquê,porque mesmo que vos quisesse dizer nunca saberia a resposta. eu não sei o porquê!as pessoas gostam de saber porque diacho gostamos nós de alguém e isto não é fácil de explicar.

talvez por isso eu não percebo este amor que pensa e reflecte.

para mim basta-me saber que gosto – e gosto – e perceber que o meu corpo responde por mim – e responde. não tem de haver pressa! – dizem alguns.
não tem? ai não, que não tem!o desejo não me parece ser algo tranquilo, é exactamente o contrário, é stressadinho,fuma cigarro atrás de cigarro – saia da frente que tenho pressa! -,
o desejo buzina ao cair do semáforo verde,é taxista em hora de ponta – saia daí senhor! -, quer passar à frente de todos tipo Chico esperto -,tem urgência em chegar, quer ser rápido para se manifestar junto de quem gosta.

quando gosto de alguém, não quero saber se aquele ou o outro acredita nisso, não me interessa até perceber se ela própria acredita. o que me interessa mesmo é que eu saiba isso – e sei – é que eu acredite – e acredito – e que seja verdade – verdadinha.''

excerto de um texto de Fernando Alvim, in metro

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Historias, romances… aventura

Começo esta quinta feira com uma constatação.Estou feliz!

Podem atirar-me com o que quiserem, mas hoje já decidi... este sorriso estúpido cravado na cara, ninguém mo tira!

Há milhares de motivos para estarmos e sermos momentaneamente felizes. Sim... repito... momentaneamente, fragmentos de felicidade comido às colheres para degustar devagarinho.

Este texto hoje vai ser diferente.




Tenho lido muitos blogs, agora que só escrevo à quinta deixa-me algum tempo livre, e constato que a sua grande maioria são processos de autoflagelação contínua de um sofrimento lento... Dito assim... Até parece que entrei num qualquer livro de Auto-Ajuda! Livra!



Reparem... (esta é para ti)*Eu podia dizer-vos os milhares de motivos que me levam a escrever este post, mas agora só me recordo de um, e este é muito especial porque faz-me cometer disparates, escrever coisas sem sentido e até... vejam... escrever um post que o motivo principal é culpa-la pelo motivo de estar feliz!




Pronto já perceberam?Aí é que está! Nenhum de vós percebeu até agora a razão deste texto! Mas também, quem tem de perceber... perceberá! Ou então, perceberam... e só eu é que estou demasiado embriagado para poder perceber realmente o que está a passar!




Gosto de amizade pura

Gosto de sentir reciprocidade

Gosto de amar

Gosto de me sentir amado

Gosto de correr descalço na praia no inverno

Gosto de ver o gato a saltar de pouff em pouff

Gosto de receber sms surpreendentes

Gosto de receber chamadas surpresas

Gosto de receber toques de chamadas que não eram para acontecer

Gosto de vozes tremidas

Gosto de olhares indiscretos

Gosto de sentir que mesmo desconfortável e cansado consigo arrancar um sorriso ao sentimento mais desconfiado

Gosto de arriscar

Gosto de escrever sem sentido

Gosto de falar sem sentido

Gosto de pessoas honestas

Gosto de sinceridade

Gosto de comer pizza em dia de chuva

Gosto de filmes que têm momentos de silêncio quase constrangedores

Gosto de constrangir

Gosto de analisar

Gosto de observar

Gosto, gosto e gosto... mas também há coisas que não gosto...

Como a distância de uma viagem de comboio!




E há mais uma coisa que eu gosto, não... adoro... poder tocar sem tocar!

Voyez-vous le jeudi prochain!


* foi pa mim!




Texto : R. G.
Novembro 2006
Imagem : Palhaço do amor





Le Moi et le Je

Si j'hésite si souvent entre le moi et le je Si je balance entre l'émoi et le jeu C'est que mon propre équilibre mental en est l'enjeu J'ignore tout des règles de je Jeu cruel et tendre à la fois entre le moi et le je On se perd de vue tout est remis en jeu Dans la froideur de la nuit je me demande où suis-je Tu me prends je me laisse prendre au Jeu de l'amour du hasard éprise de vertiges Ayant conscience que c'est un jeu dangen Reux tu abuses du je alors je cache mon jeu Sans pour autant gagner sur toi moi Si j'hésite si souvent entre le moi et le je Si je balance entre l'émoi et le jeu C'est que mon propre équilibre mental en est l'enjeu J'ignore tout des règles de ce jeu Jeu de l'amour du hasard épris de vertiges Ayant conscience que c'est un jeu dangeReux tu abuses du je alors je cache mon jeuSans pour autant gagner sur toi moi je - by Jane Birkin